terça-feira, 24 de março de 2009

PARÁGRAFO

Encontrei um site sobre parágrafo que possui um conteúdo simples e direto. Acredito que ele é assim por ser um site, pelo o que eu entendi, de estudo para concursos.
O endereço é:

O texto, além de caracterizar parágrafo, expor as suas estruturas e falar sobre o tamanho do mesmo, ainda exemplifica seus tipos e como aplicá-los na dissertação escolar. Como o texto, como já disse acima, é bem sucinto, busquei uma outra biografia para compartilhar o resumo com todos.

O site de pesquisa foi o do "Mundo Vestibular" texto do Colégio Salesiano (autor desconhecido).

O texto não pretende ser uma receita pronta e sim abrir caminhos para novas reflexões, buscando orientar os leitores em alguns aspectos importantes.

INÍCIO DE PARÁGRAFO
O autor cita Garcia e seu livro “Comunicação em prosa moderna” no que tange os tópicos frasais dos parágrafos padrões, que são o ínicio dos mesmos. Porém ele prefere utilizar a expressão tópico de parágrafo, justificando que "existem termos colocados em inícios de sentenças, que se chamam tópicos de frase ou tópicos frasais."
Declaração Inicial:
Trata-se dela no ínicio do parágrafo, como mostra o exemplo: "O hábito de correr, benéfico para o coração, os pulmões e a manutenção da forma física, também origina sérios problemas, principalmente, ortopédicos." E, a partir dessa informação, se desenvolve o texto com outros parágrafos, se necessário.
Alusão Histórica:
Acontece quando se começa o parágrafo fazendo referência a algum fato, que pode ser real, acontecido ou fictício. Daí, a presença da narração. Ex: "Em algum dia, perdido na noite dos tempos, há cerca de seis mil anos, o homem lançou seu primeiro barco na água, e, flutuando, movimentou-se pela primeira vez fora de terra firme."
Interrogação:
A idéia principal do parágrafo é posta através de um questionamento e seu desenvolvimento deve promover a resposta para tal pergunta. Como vemos no exemplo: "De que maneira uma nação pode conciliar seu desenvolvimento com uma pesada dívida externa?"
DESENVOLVIMENTO DO PARÁGRAFO
O autor defende que o desenvolvimento do parágrafo liga-se a macroestrutura do texto e coloca isso como o óbvio. O primeiro parágrafo deve conter as informações mais relevantes do texto e responder algumas perguntas: o quê? quem? onde? quando? como? por quê?
Outras dicas são: ordenar os outros parágrafos de acordo com a importância dos pormenores; usar parágrafos curtos; conservar a ordem direta, quando possível e, por último, empregar corretamente artigos, pronomes demonstrativos e possessivos.
O QUE DEVE SER EVITADO
1- A repetição desnecessária de palavras. Não comece períodos ou parágrafos com a mesma palavra;
2- Palavras chulas e expressões de gíria não incorporadas à linguagem geral, mas também não use termos demasiadamente rebuscados;
3- O excesso de advérbios terminados em -mente;
4- O clichê - fórmulas e expressões generalizadas (a tarde morria silenciosa, não resistindo aos padecimentos...);
5- O excesso ou emprego errado da palavra “quê”.
O QUE DEVE SER FEITO
"A linguagem deve ser fluida e livre de tentativas 'literárias' em lugar impróprio e das excessivas repetições de fórmulas prontas e antiquadas."
TIPOS DE DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento varia de acordo com o tipo do texto. O autor exemplifica algumas possibilidades de desenvolver o parágrafo, embasado em um único tópico: A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração.
Desenvolvimento por Detalhes:
A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. O tráfego intenso, os ruídos excessivos, as preocupações geradas pela pressa, o almoço corrido, o horário de entrar no trabalho, tudo isso abala as pessoas, produzindo o estresse que provoca os males cardíacos.
Desenvolvimento por Definição:
A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. O tipo de vida em questão é aquela agitada em que o indivíduo não tem tempo para cuidar de si próprio, que fica a mercê dos compromissos e do tempo exíguo para cumpri-los. Entre as doenças cardíacas a mais comum é a que ataca as artérias coronárias, assim chamadas porque envolvem o coração como uma coroa, para irrigá-lo em toda a sua extensão.
Desenvolvimento por Exemplo Específico:
A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. Imaginemos um chefe de família que deixa sua casa, à 6h e 30 da manhã. Logo de início, tem de enfrentar a fila da condução. A angústia da demora: será que vem ou não vem o ônibus? Finalmente, vem. Superlotado. Sobe ele aos trancos, e logo enfrenta a roleta. – Troco?- Não tem troco para cem. – Espera um pouco para poder ir à frente. Finalmente, o ponto de descida. O relógio de ponto. Em cima da hora. Nesse momento o relógio do coração do nosso amigo já passou do ponto. Está acelerado. Suas coronárias sofrem o impacto do estresse e entram em débito de fluxo sanguíneo.
Desenvolvimento por Fundamentação da Proposição:
A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. Somente na última década, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado de Minas Gerais, o mineiro sofreu vinte vezes mais infartos que no decênio anterior. O estresse causado pela vida intensa acelera os batimentos cardíacos, por intermédio da injeção exagerada de adrenalina, apressa o surgimento dos problemas do coração.
Desenvolvimento por Comparação:
A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. Imagine o leitor, por exemplo, um automóvel dirigido suavemente, com trocas de marcha em tempo exato, sem freadas bruscas ou curvas violentas. A vida útil desse veículo tende a prolongar-se bastante. Imagine agora o contrário: um automóvel cujo proprietário se satisfaz em arrancadas de “cantar pneus”, curvas no limite de aderência, marchas esticadas e freadas violentas. A vida útil deste último tende a decair miseravelmente. O mesmo podemos fazer com o nosso coração. Podemos conduzi-lo com doçura, em ritmo de alegria e de festa, ou podemos tratá-lo agressivamente, exigindo-o fora de seu ritmo e de seu tempo de recuperação.
Conclusão:
Essas foram as informações mais relevantes da pesquisa e, eu espero, que tenha contribuído. Tentei outras fontes para enriquecer mais a nossa pesquisa coletiva.


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