terça-feira, 31 de março de 2009

Respostas das questões sobre Parágrafos e Monografia

Questão sobre parágrafo

Garcia conceitua parágrafo como a unidade de composição constituída por um ou mais (de um) período, em que se desenvolve determinada ideia central... a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e decorrentes dela.
O conceito acima descrito refere-se ao parágrafo do tipo padrão. No entanto, a
depender da natureza do assunto, da sua complexidade, do propósito, da competência do autor, e dos vários processos de desenvolvimento ou encadeamento das ideias, pode haver diferentes tipos de estruturação de um parágrafo. Assim, mesmo fugindo à norma padrão, deve-se tomar cuidado para que o pensamento, e as ideias expressam-se e desenvolvam-se de forma coerente, objetiva, precisa, pois proporcionará ao escritor as diferentes nuances de sua idéia principal.
O parágrafo padrão estrutura-se da seguinte forma: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Introdução – consiste no tópico frasal, onde se expressa a ideia principal do parágrafo, definindo seu objetivo;
Desenvolvimento – consiste na ampliação da ideia principal, agregando a esta as ideias secundárias;
Conclusão – consiste na retomada da ideia principal tendo por consideração os aspectos selecionados no desenvolvimento.
Vejamos o seguinte exemplo:
A arte(...) é tudo o que pode causar uma emoção estética (introdução), tudo que é capaz de emocionar suavemente a nossa sensibilidade, dando a volúpia do sonho e da harmonia, fazendo pensar em coisas vagas e transparentes, mas iluminadas e amplas como o firmamento, dando-nos a visão de uma realidade mais alta e mais perfeita, transportando-nos a um mundo novo, onde se aclara todo o mistério e se desfaz toda a sombra, e onde a própria dor se justifica como revelação ou pressentimento de uma volúpia sagrada (desenvolvimento). É, em conclusão, a energia criadora do ideal.
(Farias Brito, apud Clóvis Monteiro
Nova antologia brsileira, p.19)



Análise da Monografia

Questão 2

O trabalho analisado quis mostrar que através da ludicidade a pessoa adquire o autocconhecimento e conhecimento do outro, ajudando a tornar-se solidário; e que auxilia quanto ao enfrentamento dos obstáculos que o mundo oferece. Assim, permite que os educadores a analisem e reflitam quanto a ludicidade em suas atividades, pois as mesmas deverão proporcionar a criança a construir e a fortificar a sua maneira de ser, criando sua identidade, pois estão comunicando e expressando o seu mundo. Além disso, as atividades lúdicas estimulam os sentidos da criança, coordenando o que vêm com o que fazer, fazem com que experimentem diversos papeis e adquirem novas habilidades. Ao analisar o papel da ludicidade, pretende ressaltar a importância do brincar, bem como, a necessidade do educador trabalhar com o lúdico, pois é no momento da vivência que se dá, mesmo em meio a dor, prazer, incertezas, autonomia, o autocconhecimento.
Essas abordagens: o papel da ludicidadse, a ludicidade no desenvolvimento do sujeito, a importância do brincar - são pontos relevantes, pois desperta a consciência para o brincar e da necessidade dos educadores levarem em consideração, na elaboração do planejamento, os jogos e as brincadeiras.

Questão 3
A análise deste trabalho possibilitou a confirmação que o na infância é muito importante pra o crescimento intelectual, social e cultural.
Compreender o papel da ludicidade no desenvolvimento cognitivo nas crianças de 0 a 5 anos permite a realização de atividades lúdicas que desenvolva os raciocínio e as potencialidades, solucionando problemas e ampliando a imaginação; a ludicidade permite que a criança compartilhe seus sentimentos, perceba seus limites, e estimula o desenvolvimento da criatividade, compreensão das coisas abstratas , pois estimula o pensamento. Percebe-se a importância da ludicidade no processo ensino/aprendizagem e como ela é fundamentalmente importante nos primeiros anos de vida, para desenvolvimento do o senso crítico e a autonomia.
Trabalhando a ludicidade, através do brincar, aumentará a inteligência, saúde física, e mental. A criança consegue: expressar seus sentimentos, superar obstáculos, adquirir novas vitórias. Nesta construção, a ludicidade não deverá ser tratada com exclusão e seleção muito menos ser negada, pois prejudicará o desenvolvimento cognitivo do ser em formação. Vale lembrar que cabe aos educadores e profissionais da educação desenvolver discussões e reflexões quanto a este tema de supra importância.

Lenilda Santana Rodrigues

ATIVIDADE: APRESENTAR TEXTO SOBRE UMA MONOGRAFIA ESCOLHIDA RESPONDENDO ÀS 04 (QUATRO) QUESTÕES GERADORAS.


ATIVIDADE: APRESENTAR TEXTO SOBRE UMA MONOGRAFIA ESCOLHIDA RESPONDENDO ÀS 04 (QUATRO) QUESTÕES GERADORAS.

Questão 01
)O objetivo deste trabalho de pesquisa bibliográfica e empírica consiste numa investigação sobre os aspectos teóricos - práticos do processo de ensino e de aprendizagem no que se refere ao uso pedagógico dos contos de fadas na Educação Infantil, tendo como estudo de caso o colégio Pitágoras,especificamente o grupo cinco matutino.
Desta forma, o objetivo foi analisar a relação entre as propostas teóricas sobre a importância para o desenvolvimento infantil e as práticas quanto ao uso dos mesmos naquele espaço. Fez-se necessário um estudo teórico aprofundado para se chegar as respostas das questões levantadas na problemática do tema.
Sendo assim, a pesquisa situou os contos de fadas na literatura infantil, traçando o panorama histórico dos mesmos, mostrando ainda de que forma a psicanálise concebe o psiquismo infantil e como os contos de fadas podem auxiliar a criança no seu processo de desenvolvimento.
Procurou-se com caminho metodológico que questionasse as teorias e estimulasse a reflexão sobre a prática, por meio de observações, entrevista e estágio nesse espaço. Os alunos foram de suma importância para se chegar à conclusão de que é preciso descobrir quão importante é usar os contos de fadas na Educação Infantil, dentro de uma proposta construtivista, pois eles têm na base a vida real, e que a literatura infantil não é “infantil” ou pueril, como o senso comum (distraído) a considera. E acima de tudo é um excelente meio de educação a ser explorado.

Questão 02) A monografia apresentada foi dividida em 6 capítulos:

1.História da Literatura Infantil;

1.1 Conceitos e concepções;

1 1.2 Percorrendo a história: origem, família e escola;

1 1.3 Natureza da Literatura Infantil;

1 1.4 História da Literatura Infantil no Brasil;


2 História dos Contos de Fadas;

2.1 Origem dos Contos de Fadas;

2.2 Diferenças entre as narrativas maravilhosas;

2.3 Um olhar psicanalítico sobre os Contos de Fadas;

2.3.1 Diferenças entre as narrativas simbólicas;

2.3.2 Complexo de Édipo;


3 Ressignificando os Contos de Fadas - Numa proposta de Estágio;

3.1 A realidade de uma escola;

3.2 Contos de Fadas na construção de uma rotina significativa;

3.3 Teoria versus prática docente - Análise da entrevista;


4.Considerações Finais;


5.Referências bibliográficas;


6 Anexos;


Os capítulos estão agrupados em três partes. O primeiro capítulo vem trazendo algumas interrogações dos estudiosos quanto à natureza e ao objetivo da leitura de um modo geral, mostra as circunstâncias que provocaram o surgimento da literatura infantil, na busca de compreendermos suas características e o papel social que desempenha. Discute a natureza da literatura infantil: arte literária ou pedagógica? Uma vez que a mesma vem assumindo diferentes formas desde que, no século XVII, começou a ser escrita como tal: Literatura para crianças. Traça o panorama histórico da literatura infantil brasileira, ressaltando a contribuição de Monteiro Lobato no processo de ressignificação da mesma. E faz um convite ao estudo dos contos de fadas, gênero que o consagrou.

O segundo capítulo faz uma viagem maravilhosa pelos labirínticos caminhos percorridos pelos contos de fadas, desde a sua origem até os dias atuais. Ao mesmo tempo em que esclarece a natureza das narrativas maravilhosas: contos de fadas e os contos maravilhosos, procurando distinguir as diferenças existentes entre os mesmos que embora sejam semelhantes, são gerados por problemáticas diferentes. Mostra a profunda riqueza simbólica e a importância dos contos de fadas no processo de desenvolvimento psíquico da criança, revelados por estudos psicanalíticos, dentre eles os difundidos pelo psicólogo, Bruno Betthelhein. E ainda, apresenta as diferenças existentes entre as narrativas simbólicas: contos de fadas e fábulas, evidenciando um dos problemas da literatura infantil; divertir ou instruir? Ou ambas? Eis a questão... E finalmente vem mostrando a importância dos contos de fadas na resolução do complexo de Édipo.

O terceiro capítulo apresenta um estudo de caso que se deu na Escola Armando Xavier, no grupo cinco do turno vespertino. Desta forma, vem trazendo algumas respostas a cerca do objeto da pesquisa, quanto ao uso dos contos de fadas pela professora, do grupo. As respostas foram conseguidas através de observações na referida instituição escolar, especificamente no grupo supracitado, bem como análise de uma entrevista concedida pela professora. E ainda relata uma experiência de estágio, relacionando com a prática da professora.



Questão 03) O tema dessa pesquisa “O uso Pedagógico dos Contos de Fadas na Educação Infantil Um Estudo de Caso” constitui-se num estudo pautado em pesquisa bibliográfica e empírica, com objetivo de analisar a relação entre as propostas teóricas sobre a importância dos contos de fadas no espaço da Educação Infantil da Escola Municipal Armando Xavier na Cidade de Jacobina no grupo cinco.

A pesquisa pretende ainda, apresentar como se deu o surgimento da literatura infantil; Estudar a importância dos contos de fadas e o seu uso pedagógico na Educação Infantil; Analisar a relação entre o conhecimento teórico sobre contos de fadas e o seu uso pedagógico na Educação Infantil e Identificar a concepção da professora a respeito da necessidade (ou não) da utilização dos contos de fadas como instrumento pedagógico.

A metodologia básica desta pesquisa foi desenvolvida qualitativamente, através de pesquisas bibliográficas sobre o tema, pesquisas de campos com observações de estágio no referido grupo cinco, bem com entrevista à professora da turma pesquisada.

Foi feita uma coleta de dados que se deu por meio de pesquisas bibliográficas, visto que a mesma estará presente em qualquer processo de pesquisa. . Essa revisão bibliográfica foi feita mediante leitura sistemática, com fichamento de cada obra, ressaltando os pontos abordados pelos autores pertinentes ao assunto em questão.

Foi feita pesquisa de campo para obter dados para analisar o uso pedagógico dos contos de fadas na referida escola e grupo. Essa pesquisa de campo se deu por observações da turma durante os meses (julho e agosto) para colher dados a respeito de como está sendo utilizado os contos de fadas, que contos estão sendo trabalhados, o grau de interesse das crianças e da professora etc.


Questão 04) Levando-se em consideração a grande importância nas dimensões, social, afetiva, histórica e pedagógica dos contos de fadas, faz-se necessário pesquisar como esses textos têm sido trabalhados em sala de aula, se a ideologia implícita nessas narrativas está sendo discutida com as crianças, em que medida os contos de fadas podem contribuir para as produções textuais infantis, em fim, qual a verdadeira intenção pedagógica da utilização dessa literatura infantil junto às crianças pequenas.

Os contos de fadas ensinam pouco sobre as condições de vida na moderna sociedade de massa; eles foram inventados muito antes que ela existisse.

Daí surge a necessidade de um estudo aprofundado sobre a importância dos mesmos na educação infantil, visto que através deles podem-se aprender mais sobre os problemas interiores dos seres humanos e as soluções corretas para as situações difíceis do que com qualquer outro tipo de estória, dentro de uma compreensão infantil.

A criança deve receber ajuda para dar sentido ao seu turbilhão de sentimentos. Ela encontra este significado nos contos de fadas. Daí sua relevância social.

Todos nós em algum momento de nossas infâncias, já vivemos sob os encantos dos contos de fadas. Porém observa-se em nossa sociedade um crescente processo de banalização desses históricos. Sob o império de Walt Disney e outros, os contos, herança cultural da humanidade, têm sido deturpados, perdendo suas características originais. Nesse sentido surgiu o nosso interesse pela realização dessa pesquisa, aprofundando os conhecimentos quanto da importância dos contos de fadas, para assim recuperar e ressignificar o uso dos contos de fadas na educação infantil. Uma vez que trabalhamos um projeto de pesquisa e estágio na Educação Infantil abordando o tema.
Nesse contexto é fundamental que o professor seja conhecedor da importância dos contos de fadas no desenvolvimento da criança para assim fazer uso pedagógico dos mesmos na educação infantil.

Investigar o uso dos contos de fadas na educação infantil engloba uma série de questões complexas.

Os contos de fadas são pouco utilizados na instituição escolar e, quando são, devem servir como modelo de uma tarefa escolar. Não é contar ou não uma história de fadas o que importa, mas a forma como isto é feito e a sua finalidade em uma instituição escolar.

Percebe-se que o que está em jogo no desenvolvimento dessa atividade é uma concepção de infância que permeia o discurso pedagógico. A infância institucionalizada deve moldar-se a um padrão cientificamente determinado. A emoção, a fantasia e a criatividade tanto dos alunos como dos professores devem ser normatizados e encaixados em um modelo idealizado do que se determinou como cultura e sociedade.

Nesse aspecto questiona-se: a professora da Educação Infantil do grupo cinco, do Colégio Armando Xavier é conhecedora da importância do uso dos contos de fadas na educação infantil? Como estão sendo trabalhados em sala de aula?

Transformados em tarefas escolares os contos de fadas perdem sua função lúdica e estética e impedem que as emoções sejam vivenciadas. Ao mesmo tempo, acredita-se que impulsos mais primitivos podem ser aprisionados e impedidos de se manifestarem. O que amedronta os professores quando deixam que a fantasia e emoção fluam livremente? Parece que o medo maior é de que os impulsos mais primitivos surjam e não possam ser controlados.

Impulsos que eles aprendem duramente a controlar e que correm o risco de serem revividos.

Para dominar desejos insatisfeitos, os contos de fadas, desde suas origens, representam importantes formas de expressão. Como representações psíquicas, encerram os dramas pertencentes aos homens e, em uma linguagem poética, transformam nossos desejos, tornando-os aceitáveis à nossa consciência. De forma artística, os contos de fadas simbolizam fantasias infantis universais. Exercem uma importante fusão no desenvolvimento infantil e auxiliam a criança a conhecer o mundo e a se reconhecer. Os contos de fadas sempre tiveram a função de distrair e instruir, podendo ser um valioso instrumento auxiliar na educação da criança. Ao mesmo tempo em que aliviam pressões inconscientes, constroem um sistema metafórico e simbólico, podendo ser considerado um rico instrumento pedagógico.




ATIVIDADE: APRESENTAR TEXTO SOBRE UMA MONOGRAFIA ESCOLHIDA RESPONDENDO ÀS 04 (QUATRO) QUESTÕES GERADORAS.


ATIVIDADE: APRESENTAR TEXTO SOBRE UMA MONOGRAFIA ESCOLHIDA RESPONDENDO ÀS 04 (QUATRO) QUESTÕES GERADORAS.

Atenção moderadora

Algumas pessoas ainda estão fora do blog, por que não receberam o convite!
Por exemplo a nossa colega Nayara pede que coloquem ela com esses e-mails: souza.nay@hotmail.com e nay_pedagoga@yahoo.com.br
Assim não tem erro
Bjus

sexta-feira, 27 de março de 2009

Paragráfo

Othon Garcia, em seu livro Comunicação e Expressão em Prosa Moderna define paragráfo como uma unidade de composição constituída por um ou mais período, em que se desenvolve determinada idéia central.
O paragráfo facilita o escritor a tarefa de isolar e depois ajustar convenientemente as idéias principais da sua composição. Quanto a extensão há paragráfos de uma ou duas linhas como há os de página inteira.
O paragráfo -padrão de estrutura mais comum e eficaz consta na dissertação e descrição de três partes: introdução(representada por um ou dois períodos, curtos iniciais), desenvolvimento e conclusão.

Monografia Pesquisada

Diário de uma Estagiária:A Escola que Vi de Perto (Jacineide Arão dos Santos)

A autora relata sobre sua experiência vivida através de um estágio numa escola pública trazendo a escola a tona a partir de registros do seu cotidiano e busca questionar a formação obtida no curso de pedagogia. Para tanto se recorreu a observação participante, ou seja, in loco que neste caso teve a autora como parte integrante do grupo observado por está estagiária da escola.
As observações do dia-a-dia da escola comportam diversos momentos que fazem parte da sua dinâmica, os quais foram registrados na forma de um diário.O trabalho está organizado em seis itens:
  1. Educação a que se propõe
  2. O curso de pedagogia
  3. O Sistema de Ensino Municipal de Salvador
  4. O Lócus do Estágio a Sala de Aula
  5. O dia-a-dia na Escola
  6. O Significativo do Processo Regitrado
O relato constítuido mostra que a escola é constituída por rotinas e inovações e que há certa carência de estudo dentro da escola. Apesar dos desafios e dificuldades encontrada para o exercício docente na condição de professora improvisada, a mesma é avalidada de forma positiva devido aos avanços em termos de aprendizagem obtida pelos alunos.

Minha monografia

A minha monografia, tem como objetivo analisar a violência em sala de aula em uma escola municipal localizada no suburbio.
O que me motivou a escolher este tema foi o período que fiz estágio nesta escola.Dentre os problemas enfrentados na rede de ensino como falta de professores, evasão, superlotação na sala e a violência que sobretudo não passou despercebido.


quinta-feira, 26 de março de 2009

O PARÁGRAFO

O parágrafo pode ser definido como um conjunto de frases que formam uma sequência de idéias com sentido, com lógica. Os parágrafos são as estruturas que compõe um texto e podem ser caracterizados da seguinte maneira:
LONGOS: presentes em textos científicos e acadêmicos, nesse tipo ,é exigido uma explicação mais complexa, po menorizada, com exemplos e especificações.
MÉDIOS: esse tipo de paŕagrafo é encontrado em livros, revistas e jornais.
CURTOS: Presentes em chamada de notácia,artigos, cartas sociais,editoriais ,livros,infantis.
Nos parágrafos sempre está presente o tópico frasal, porque ele é o foco central por meio do qual as idéias se norteiam.
Há alguns modelos de parágrafos que seguem o tipo de texto, por exemplo:
O NARRATIVO: apresentará parágrafos que relatam uma série de ações e diálogos;
NO DESCRITIVO: os parágrafos estarão envoltos em adjetivos, comprações,, argumentos detalhados sobre o que está sendo escrito;
NO DISSERTATIVO: os parágrafos estarão divididos entre o que introduz, os que desenvolvem as idéias e o que finaliza a exposição.
É importate que o texto tenha coesão e coerência entre os parágrafos. É necessário que se identifique um sequência de idéias que possuem sentido e camanham para um conclusão.

SANDRA AGUIAR

Essa pesquisa foi baseada no texto sobre paŕagrafo de Sabrina Vilarino graduada em Letras Equipe Brasil Escola com adaptações (SÍNTESE) de Sandra Aguiar.

Sobre a minha propria monografia

O meu interesse pelo tema venho após um seminário que foi apresentado, por mim, na disciplina Sociologia 2 quando solicitado pelo professora disciplina Pesquisa em Educação um projeto foi feito com o tema "Evasão Escolar No Ensino Fundamental" após observar na faculdade percebi que algumas disciplinas no inicio tinha uma demanda grande de alunos e que depois de um certo tempo o numero de alunos evadido tinha sido muito.
Esse foi o pricinpal motivo que me levou a mudar o tema da minha monografia para" Evasão Escolar No Ensino Superior No Curso de Pedagogia Da UFBA".
Para ter acesso a essa informações será feita uma pesquisa de campo com entrevista a professores e alunos.

Textos sobre: parágrafo, monografia escolhida e a própria monografia

Colegas,
Bom dia!
Embora eu tenha postado anteriormente um dos textos solicitados pelo professor, foi apenas um teste, posto que estou aprendendo a usar essa ferramenta e não sem alguma resistência, mas vamos lá!


ASSUNTO: FORMAS DE ORGANIZAR O PARÁGRAFO


INTRODUÇÃO:

Segundo Othon Garcia, o parágrafo é uma unidade de composição constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada idéia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela.
Para o autor, pode haver diferentes tipos de estruturação de parágrafo, tudo dependendo da natureza do assunto e sua complexidade, do gênero de composição, do propósito, das idiossincrasias e competência do autor, tanto quanto da espécie de leitor a que se destine o texto. O conceito de parágrafo supra se aplica a um tipo de parágrafo considerado como padrão, não só no sentido de modelo que se deva imitar, mas também no sentido de ser freqüente, ou predominante, na obra de escritores de mérito reconhecido.
O parágrafo facilita ao escritor a tarefa de isolar e depois ajustar convenientemente as idéias principais da sua composição, permitindo ao leitor acompanhar–lhes o desenvolvimento nos seus diferentes estágios. Deve conter um processo completo de raciocínio e ser suficientemente curto para permitir analisar os componentes desse processo. A extensão do parágrafo depende da divisão do assunto, então, idéias mais complexas devem se desdobrar em mais de um parágrafo.
Em geral o parágrafo-padrão, aquele de estrutura mais comum, é composto de duas ou três partes: a introdução – contendo a idéia-núcleo –, o desenvolvimento – elucidando a idéia-núcleo – e, mais raramente, a conclusão. O tópico frasal, quando existente, é normalmente composto por um ou dois períodos curtos iniciais, encerra de modo geral e sucinto a idéia-núcleo do parágrafo e pode se apresentar como: declaração inicial, definição, divisão. Existem outros modos de iniciar o parágrafo, tais como: alusão histórica, omissão de dados identificadores num texto narrativo, interrogação. Há, ainda, a possibilidade de o tópico frasal vir implícito ou diluído no parágrafo.


OPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DE PARÁGRAFO:

1 – ENUMERAÇÃO OU DESCRIÇÃO DE DETALHES
É uma das formas mais comuns e ocorre de preferência quando há tópico frasal inicial explícito.
Ex: “Era o casarão clássico das antigas fazendas negreiras. Assobradado, erguia-se em alicerces o muramento, de pedra até meia altura e, dali em diante, de pau-a-pique (...) À porta da entrada ia ter uma escadaria dupla, com alpendre e parapeito desgastado. (Monteiro Lobato)
2 – CONFRONTO
Consiste em estabelecer confronto entre idéias, seres, coisas, fatos ou fenômenos. Normalmente, suas formas são o contraste e o paralelo. Utiliza a antítese e a analogia, procurando explicar o estranho pelo familiar.
Ex: “Embora a vida real não seja um jogo, mas algo muito sério, o xadrez pode ilustrar o fato de que, numa relação entre pais e filhos, não se pode planejar mais que uns poucos lances adiante. No xadrez, cada jogada depende da resposta à anterior, pois o jogador não pode seguir seus planos sem considerar os contra-ataques do adversário, senão será prontamente abatido. O mesmo acontecerá com um pai que tentar seguir um plano preconcebido, sem adaptar sua forma de agir às respostas do filho, sem reavaliar as constantes mudanças da situação geral, na medida em que se apresentam.” (Bruno Betelheim, adaptado)
3 – ANALOGIA E COMPARAÇÃOk

Ex: “A Revolução Industrial interferiu na organização do espaço geográfico. Ocorreu uma grande diferenciação entre o campo e a cidade com a Revolução Industrial e a organização do espaço físico em países ou Estados-nações. As cidades começam a crescer em ritmo acelerado. O meio urbano passa a ser a sede das indústrias e dos serviços modernos como bancos, universidades, administração etc. As cidades se tornam a sede de cada região. O meio rural vai gradualmente sendo influenciado pelas formas de produção da indústria moderna (mecanização e relação assalariada).”

4 – CITAÇÃO DE EXEMPLOS
Em muitos casos, a enumeração de exemplos confunde-se com a enumeração de detalhes.
Ex: “A televisão, apesar das críticas que recebe, tem trazido muitos benefícios às pessoas, tais como: informação, por meio de noticiários que mostram o que acontece de importante em qualquer parte do mundo; diversão, através de programas de entretenimento (shows, competições esportivas); cultura, por meio de filmes, debates, cursos.”
5 – CAUSAÇÃO E MOTIVAÇÃO
5 – a) Razões e conseqüências
Após uma declaração inicial são apresentadas razões ou explicações.

Ex: “Por que os estudantes têm dificuldade de escrever: Uma das razões é a falta de leitura. Outra, a falta de treino. A escola deve sanar essas deficiências.”
5 – b) Causa e efeito


6 – DIVISÃO E EXPLANAÇÃO DE IDÉIAS “EM CADEIA”
O desenvolvimento recorre à decomposição: divide o todo em partes e depois retoma uma a uma.

Ex: “Como se divide o sujeito em português: O sujeito pode ser simples, composto e indeterminado. O simples tem um núcleo. O composto, mais de um. O indeterminado ninguém sabe. Há um sujeito, mas não se consegue apontá-lo.”


7– DEFINIÇÃO
Nesse modo de desenvolvimento o tópico frasal é constituído pelo primeiro período do qual o segundo é apenas reforço.
Ex: “A informática tem importante papel no ensino hoje em dia. Por informática devemos entender tudo aquilo que se refira à criação, manipulação e transmissão de informação por intermédio de computadores, essas máquinas incríveis que estão cada vez mais dominando o homem -- no trabalho, na vida doméstica, no lazer.”




ATIVIDADE: APRESENTAR TEXTO SOBRE UMA MONOGRAFIA ESCOLHIDA RESPONDENDO ÀS 04 (QUATRO) QUESTÕES GERADORAS.


QUESTÃO 01:

Os objetivos da monografia analisada foram os seguintes:
- Levantar e contribuir com a discussão sobre o assédio moral no trabalho sob a perspectiva jurídica fornecendo instrumento útil para aqueles interessados no respeito aos direitos fundamentais e preocupados com a violência no ambiente de trabalho;
- A autora aborda a falta de legislação específica para o assédio moral e as possibilidades de os operadores do direito fornecerem uma solução para as demandas judiciais que buscam proteção contra o abuso moral no trabalho, apesar dessa carência no ordenamento jurídico.

A pesquisa configurou-se num olhar problematizante buscando analisar o assédio moral sob os aspectos: ambiental (família, escola, trabalho), geográfico (os países cujo ordenamento jurídico já aborda a temática) e tipológico (assédio moral horizontal, vertical e ascendente).
A eclosão da proposta presente na dimensão lacunar foi ao analisar as necessidade que existe de os operadores do direito não ficarem esperando que a lei lhe caia no colo e atuarem na construção de uma jurisprudência visando proteger a vítima e punir os agressores nos casos que envolvem abuso moral no trabalho.


QUESTÃO 02:

A monografia analisada foi dividida em doze capítulos, iniciando por apresentar uma visão geral do fenômeno, abordando as pesquisas no campo da medicina e da psicologia do trabalho, mostrando as semelhanças entre o terror psicológico e o fascismo, apontando a relação entre a dinâmica da ação perversa e o poder diretivo da empresa, relacionando os sujeitos do assédio moral, descrevendo as conseqüências do assédio, analisando a tutela jurídica do assédio moral no Brasil e no direito comparado e apresentando a conclusão. Traz, ainda, no anexo, uma sentença do Tribunal do Trabalho de Turim.
A mesma apresenta pontos importantes que possibilita analisar de forma coerente as semelhanças entre o terror psicológico e o fascismo, aponta a relação entre a dinâmica da ação perversa e o poder diretivo da empresa, relaciona os sujeitos do assédio moral e as conseqüências dele decorrentes.
É preciso pensar: na necessidade de os operadores do direito não ficarem esperando a lei lhe cair no colo e sim, providenciarem a construção de uma jurisprudência com a finalidade de proteger a vítima do abuso moral e punir o agressor; na possibilidade de o jurista, na falta de lei específica, transformar princípios abstratos em “direito concreto”.


QUESTÃO 03:

Percebe-se, no trabalho em questão, que a autora pretende colaborar no combate ao terror psicológico no trabalho através de: a) Prevenção – empregados e empregadores deve se defender desse abuso antes que vire caso judicial através de esforço coletivo, trabalho voluntário e informação na empresa e no sindicato que deve promover o marketing social e a defesa dos trabalhadores; b) luta por uma nova lei que trate da matéria; c) ação pela construção de uma jurisprudência pelos operadores do direito para proteger a vitimas do assédio e para punir os agressores e os empregadores coniventes; d) peleja para que os operadores do direito juiz, a despeito da ausência de lei, colaborem na transformação de princípios abstratos em direito concreto.


QUESTÃO 04:

Durante muito tempo o terror psicológico no trabalho sobreviveu inteiramente ignorado de médicos e juristas, sem amparo para o sofrimento das vítimas e sem punição para a ação criminosa do perverso. São recentes os estudos, as pesquisas e as publicações relativas ao tema. Além disso, a subjetividade do tema, tornando-o difícil de ser identificado, denunciado e comprovado, é mais um motivo para tornar a sua discussão necessária. O que me levou ao interesse pelo assunto foi: em primeiro lugar, o fato de estar na condição de trabalhador desde a década de 80 quando, aos 19 anos de idade, ingressei no mercado de trabalho e por ter, a partir de então, presenciado diversas situações de abuso contra o trabalhador por parte de superiores hierárquicos; em segundo lugar, devido a pouca ou nenhuma visibilidade dada ao tema, relegando quase sempre ao silêncio a violência sofrida e as conseqüências psicológicas, físicas e sociais dela advindas; em terceiro lugar, por estar o trabalhador de empresa privada mais vulnerável a esse tipo de violência que os demais pelo medo do desemprego.
A autora traz a necessidade de lutar pela inclusão da temática no ordenamento jurídico e, na falta dela, o imperativo de os juristas construírem jurisprudência, de transformarem princípios abstratos em direito concreto e, finalmente, de se valerem do direito comparado com a utilização do ordenamento jurídico de outros povos para auxiliar no julgamento das demandas que envolvem o terror psicológico no trabalho. A mesma visa, também, combater o abuso moral através da prevenção, da informação quanto ao mesmo, principalmente através do sindicato que além de informar precisa defender os trabalhadores.

ATIVIDADE: APRESENTAR TEXTO SOBRE A PRÓPRIA PROPOSTA DE MONOGRAFIA, RESPONDENDO ÀS 02 (DUAS) PRIMEIRAS QUESTÕES GERADORAS.

QUESTÃO 01:

O objetivo da minha monografia é o seguinte:
- Analisar as especificidades dos conflitos que permeiam as relações entre gestores e professores da rede particular da cidade de Salvador.

Pretendo abordar a manipulação de comportamento a que estão sujeitos os professores pelos gestores da rede particular, considerando o contexto da escola privada que tem uma dinâmica própria de relações, um conjunto de valores, atitudes, simbolismos e que impõe determinadas posturas e avaliar como esses professores se comportam frente a um posicionamento hierárquico superior ainda que não comunguem com esses valores.
A eclosão da proposta presente na dimensão lacunar deu-se ao analisar: a dinâmica das relações da escola particular que tem uma estrutura de relações autoritárias e antidemocráticas; a falta de autonomia do professor e qual o papel do professor sob o aspecto da cultura empresarial em que escola é um negócio, o aluno é um cliente e o trabalho do professor é mercadoria.


QUESTÃO 02:

Tendo em vista as conseqüências dessa violência imposta aos professores de escola particular para sua saúde física e mental, para suas relações pessoais e profissionais esse trabalho pretende dar maior visibilidade ao tema para que os professores sujeitos a essa situação possam identificá-la, minimizá-la, reagir e enfrentá-la. A subjetividade do tema tornando-o difícil de ser identificado, denunciado e comprovado é mais uma razão para tornar a sua discussão necessária.

quarta-feira, 25 de março de 2009

RESPONDENDO AS QUESTÕES: PRAGMÁTICA, COGNITIVA E DEÔNTICA (DIMENSÕES)

A estrutura do texto da monografia que escolhi está bem notória as dimensões, isto é, os fatos, pois uma pesquisa feita acerca de estudo de caso, onde o pesquisador pode detectar como um verdadeiro investigador, as evidências do seu objeto de pesquisa que versa sobre a discriminação racial, e verificou que a lei 10.639/03 ainda não foi legitimada na escola observada. No âmbito da questão pragmática,ou seja, expressão do pensamento, o autor também revela - se com bastante segurança no que diz respeito ao que ele imagina ser.
No questionamento deôntico ficou bastante notório as intervenções do autor de como deve ser o tempo todo no decorrer da discussão de sua pesquisa, ao concluir seu trabalho ele deixa isso bastante explicito a leitor.
O autor ao analisar a questão racial na escola explicita que não foi tarefa fácil, devido às
ambigüidades, polêmicas e contradições que esse tema sugere. As reflexões
apresentadas por ele, foram num esforço de estruturar um trabalho bem ancorado na
sociologia e na cientificidade, que perseguem, devido a condição dele de negro e
militante, fato que foi fonte e caminho para novas pesquisas e estudos da questão racial
brasileira, bem como para os estudos sobre o papel da educação e dos sujeitos nesse
processo.
Ele expressa-se desejoso de que, à luz das reflexões surgidas no referencial teórico e na
análise dos dados, sejam propostos novos temas que possam ser aprofundados a
partir de investigações com a mesma temática.

O QUE É PARÁGRAFO?

Define-se como “uma unidade do discurso que tem em vista alcançar um objetivo”.
“O parágrafo é uma unidade de composição constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada idéia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela”.
Pode haver diferentes tipos de estruturação do parágrafo, tudo dependendo, é claro, da natureza do assunto e sua complexidade [...] tanto quanto da espécie de leitor a que se destine o texto.
Essa unidade do discurso que é o parágrafo apresenta inicialmente uma frase genérica, básica, denominada frase nuclear ou tópico frasal.
À idéia básica são associadas, pelo sentido, outras secundárias. Se outras idéias básicas estiverem em um mesmo parágrafo, diz-se que se trata de um parágrafo irregular, uma vez que se deve abrir novo parágrafo sempre que novas idéias surgirem.
São exigências fundamentais de um parágrafo a unidade e a coerência.
Estrutura do parágrafoO princípio orientador da formação de um parágrafo é o mesmo da elaboração de um texto com vários parágrafos: há sempre necessidade de uma introdução, desenvolvimento e conclusão.
Um procedimento indicado como técnica para melhorar o desempenho da redação é estabelecer um objetivo para alcançar em todos os parágrafos.
Se a idéia central do parágrafo é difícil de ser identificada, é inespecífica, melhor é refazê-lo até assegurar a objetividade e clareza esperadas.
O parágrafo não deve reduzir-se a seu aspecto visual-estético, nem terá a extensão medida em centímetros, mas em conteúdo. Ao introduzir um fato ou argumento novo, muda-se o parágrafo; daí que toda idéia nova deve ser desenvolvida em parágrafos separados.

RESUMO/PROPOSTA

QUESTÃO 04:Resuma brevemente qual é a sua tese, hipótese, mesmo de forma provisória e defenda a sua proposta como inédita, inovadora, original, importante.
Está é minha tese: Como se dá a aquisição da leitura e da escrita na educação de jovens e adultos?
É essa por enquanto, mas quem sabe até eu terminar, não mude.

Segundo Diretrizes Nacionais elaborada em 1994 pela Comissão Nacional de Jovens e Adultos
a educação básica de jovens e adultos é aquela que possibilita ao educando ler, escrever e compreender a língua nacional, dos conhecimentos essências das ciências sociais e naturais, e o acesso aos meios de comunicação e o esporte. Amplia-se ao integrar processos educativos desenvolvidos em múltiplas dimensões: a do conhecimento, das práticas sociais, do trabalho, do confronto de problemas coletivos e da construção da cidadania.
A Alfabetização de Jovens e Adultos, na visão do Capitalismo, é uma necessidade que a cada dia torna-se mais urgente principalmente por causa da competitividade no mundo do trabalho e as inovações tecnológicas que exigem que os trabalhadores tenham no mínimo o domínio da escrita e da leitura para garantir um emprego, seja ele qual for. São milhares de pessoas que não tiveram oportunidade de estudar na idade adequada e agora sentem a necessidade de aprender a ler e escrever. Esses trabalhadores são compostos em sua grande maioria de trabalhadores rurais, domésticos e da construção civil.
Atualmente no Brasil existem vários programas de Educação de Jovens e Adultos desenvolvidos por iniciativas governamentais e não-governamentais e o Estado tem investido grandes quantias nessa modalidade de educação, mas infelizmente os índices de analfabetismo no país ainda são alarmantes. Podemos atribuir esse fracasso a uma série de motivos como: O desvio de verbas, a má aplicação do dinheiro público, falta de capacitação dos professores, a curta carga horária dos cursos, a falta de infra-estrutura dos espaços, a falta de motivação dos alunos, a evasão, em fim motivos não faltam. Mas será que um dos principais motivos para esse fracasso seja a dificuldade que o jovem ou adulto sente para compreender o processo de aquisição da escrita? Durante muito tempo a Educação de Jovens e Adultos se assemelha a Educação Infantil. Os métodos, o material didático e até o modo de tratar os adultos eram iguais aos das crianças. Diante disso investigamos como um jovem ou adulto aprende a ler e escrever? Quais aspectos precisam ser levados em consideração? E o que diferencia um adulto de uma criança no processo de ensino - aprendizagem

PARÁGRAFO

Parágrafo:
Os textos são estruturados geralmente em unidades menores, os parágrafos, identificados por um ligeiro afastamento de sua primeira linha em relação à margem esquerda da folha. Possuem extensão variada: há parágrafos longos e parágrafos curtos. O que vai determinar sua extensão é a unidade temática, já que cada idéia exposta no texto deve corresponder a um parágrafo.
É muito comum nos textos de natureza dissertativa, que trabalham com idéias e exigem maior rigor e objetividade na composição, que o parágrafo-padrão apresente a seguinte estrutura:
a) introdução - também denominada tópico frasal, é constituída de uma ou duas frases curtas, que expressam, de maneira sintética, a idéia principal do parágrafo, definindo seu objetivo;
b) desenvolvimento - corresponde a uma ampliação do tópico frasal, com apresentação de idéias secundárias que o fundamentam ou esclarecem;
c) conclusão - nem sempre presente, especialmente nos parágrafos mais curtos e simples, a conclusão retoma a idéia central, levando em consideração os diversos aspectos selecionados no desenvolvimento.
Nas dissertações, os parágrafos são estruturados a partir de uma idéia que normalmente é apresentada em sua introdução, desenvolvida e reforçada por uma conclusão.
Os Parágrafos na Dissertação Escolar:
As dissertações escolares, normalmente, costumam ser estruturadas em quatro ou cinco parágrafos (um parágrafo para a introdução, dois ou três para o desenvolvimento e um para a conclusão).
É claro que essa divisão não é absoluta. Dependendo do tema proposto e da abordagem que se dê a ele, ela poderá sofrer variações. Mas é fundamental que você perceba o seguinte: a divisão de um texto em parágrafos (cada um correspondendo a uma determinada idéia que nele se desenvolve) tem a função de facilitar, para quem escreve, a estruturação coerente do texto e de possibilitar, a quem lê, uma melhor compreensão do texto em sua totalidade.
Parágrafo Narrativo:
Nas narrações, a idéia central do parágrafo é um incidente, isto é, um episódio curto.
Nos parágrafos narrativos, há o predomínio dos verbos de ação que se referem as personagens, além de indicações de circunstâncias relativas ao fato: onde ele ocorreu, quando ocorreu, por que ocorreu, etc.
O que falamos acima se aplica ao parágrafo narrativo propriamente dito, ou seja, aquele que relata um fato.
Nas narrações existem também parágrafos que servem para reproduzir as falas dos personagens. No caso do discurso direto (em geral antecedido por dois-pontos e introduzido por travessão), cada fala de um personagem deve corresponder a um parágrafo para que essa fala não se confunda com a do narrador ou com a de outro personagem.
Parágrafo Descritivo:
A idéia central do parágrafo descritivo é um quadro, ou seja, um fragmento daquilo que está sendo descrito (uma pessoa, uma paisagem, um ambiente, etc.), visto sob determinada perspectiva, num determinado momento. Alterado esse quadro, teremos novo parágrafo.
O parágrafo descritivo vai apresentar as mesmas características da descrição: predomínio de verbos de ligação, emprego de adjetivos que caracterizam o que está sendo descrito, ocorrência de orações justapostas ou coordenadas.
A estruturação do parágrafo:
O parágrafo-padrão é uma unidade de composição constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada idéia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela.
O parágrafo é indicado por um afastamento da margem esquerda da folha. Ele facilita ao escritor a tarefa de isolar e depois ajustar convenientemente as idéias principais de sua composição, permitindo ao leitor acompanhar-lhes o desenvolvimento nos seus diferentes estágios.
O tamanho do parágrafo:
Os parágrafos são moldáveis conforme o tipo de redação, o leitor e o veículo de comunicação onde o texto vai ser divulgado. Em princípio, o parágrafo é mais longo que o período e menor que uma página impressa no livro, e a regra geral para determinar o tamanho é o bom senso.
Parágrafos curtos: próprios para textos pequenos, fabricados para leitores de pouca formação cultural. A notícia possui parágrafos curtos em colunas estreitas, já artigos e editoriais costumam ter parágrafos mais longos. Revistas populares, livros didáticos destinados a alunos iniciantes, geralmente, apresentam parágrafos curtos.
Quando o parágrafo é muito longo, o escritor deve dividi-lo em parágrafos menores, seguindo critério claro e definido. O parágrafo curto também é empregado para movimentar o texto, no meio de longos parágrafos, ou para enfatizar uma idéia.
Parágrafos médios: comuns em revistas e livros didáticos destinados a um leitor de nível médio (2º grau). Cada parágrafo médio construído com três períodos que ocupam de 50 a 150 palavras. Em cada página de livro cabem cerca de três parágrafos médios.
Parágrafos longos: em geral, as obras científicas e acadêmicas possuem longos parágrafos, por três razões: os textos são grandes e consomem muitas páginas; as explicações são complexas e exigem várias idéias e especificações, ocupando mais espaço; os leitores possuem capacidade e fôlego para acompanhá-los.
A ordenação no desenvolvimento do parágrafo pode acontecer:
a) por indicações de espaço: "... não muito longe do litoral...".Utilizam-se advérbios e locuções adverbiais de lugar e certas locuções prepositivas, e adjuntos adverbiais de lugar;
b) por tempo e espaço: advérbios e locuções adverbiais de tempo, certas preposições e locuções prepositivas, conjunções e locuções conjuntivas e adjuntos adverbiais de tempo;
c) por enumeração: citação de características que vem normalmente depois de dois pontos;
d) por contrastes: estabelece comparações, apresenta paralelos e evidencia diferenças; Conjunções adversativas, proporcionais e comparativas podem ser utilizadas nesta ordenação;
e) por causa-conseqüência: conjunções e locuções conjuntivas conclusivas, explicativas, causais e consecutivas;
f) por explicitação: esclarece o assunto com conceitos esclarecedores, elucidativos e justificativos dentro da idéia que construída.

MONOGRAFIA PESQUISADA

“A educação popular e a emancipação humana: matrizes históricas e conceituais na busca pelo reino da liberdade.”

O autor discute a emancipação humana, como um dos constituintes da educação popular, explicitando suas idéias em torno do projeto de libertação humana, que se inscreve na perspectiva do materialismo dialético, sendo a liberdade uma luta pela humanização e hominização contra a coisificação.
A pesquisa pretende mostrar quais as contribuições da educação popular para a emancipação humana, abordando sobre a necessidade de que a EP (Educação Popular) necessita esta fincada na constituição de novas relações econômicas, sociais e culturais, caminhando na direção do reino da liberdade e deste modo, alguns princípios orientadores podem ser pontuados, a partir da interlocução com os autores, num viés histórico-conceitual, tendo como fundamento o trabalho com sujeitos concretos. Neste contexto a EP se apresenta como um instrumento de grande poder libertador e transformador.
A Educação Popular procura trabalhar pedagogicamente as pessoas através de maneiras coletivas de aprendizado e investigação, de forma a desenvolver a capacidade de análise crítica sobre a realidade, bem como a propiciar o aprimoramento das estratégias de luta e enfrentamento. Um dos elementos fundamentais de seu método consiste em utilizar o saber anterior do educando como ponto de partida do processo pedagógico. Valorizando a diversidade e a heterogeneidade dos grupos sociais envolvidos, as iniciativas dos educando e a comunicação entre o saber popular e cientifico.
Desta forma, interessei-me por investigar na minha monografia quais as transformações ocorridas, ou seja, como ocorre a emancipação humana apostando-se na Educação Popular, como:
- uma alternativa libertadora das angustias e perversidades imprimidas pela proposta neoliberal de desenvolvimento;
- consagradora de homens e mulheres como sujeitos autores e transformadores capazes de construir sua própria história;
- busca para propiciar, a todos, os recursos para conhecer, compreender e agir na sociedade para que se emancipem e deixem de serem sujeitos submissos.

Monografia escolhida!!!

A monografia que escolhi para responder as quatro questões geradora é do curso de graduação de pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

O tema: FUNÇÃO SOCIAL DO LETRAMENTO
O autor: ROBERTO JOSÉ INÁCIOData : fevereiro de 2004QUESTÃO 01:Defina os seus objetivos a partir de uma descrição detalhada de alguma situação inicial ou situações problemas concretas (empíricas) que poderá evidenciar a eclosão da proposta presente, caracterizando a dimensão lacunar, ponto de partida (perspectiva da deficiência estética e ética) que configura o olhar problematizante e promove uma pesquisa, uma procura.A monografia escolhida trata de uma questão atual: a função social do letramento. Esta temática busca colaborar na construção de idéias acerca do termo letramento e na reflexão sobre as questões sociais que envolvem o cidadão diante de uma sociedade grafocêntrica. Para fundamentar o assunto o autor Roberto José Inácio usou algumas referências bibliográficas para utilizar como argumento teórico, a fim de construir o alicerce da sua argumentação
Ele escolheu este tema, com a finalidade de compreensão da relação
leitura/escrita e seu uso nas práticas sociais
As Questões Orientadoras são:
por que se fala, hoje, em analfabeto funcional?; como pode o letramento contribuir para a prática social do sujeito?; de que forma o letramento pode contribuir para a inserção do sujeito no mundo grafocêntrico?, procurei dispor das definições abordadas por teóricos que definem tais conceitos através dos seus trabalhos publicados, e apliquei-os à realidade do contexto social em que vivem determinados sujeitos.
Por fim, as considerações sobre o trabalho apresentado e a bibliografia.
Com todas estas questões, meu propósito é contribuir na divulgação do conceito de “letramento”, levando-o da reflexão para a prática, afim de tenhamos uma sociedade mais consciente do seu valor.

QUESTÃO 02:Especifique quais as possíveis modificações, efeitos e transformações pragmáticas (fatuais), cognitivas (mental ou percepções) e doênticas (dever ser) desejadas inicialmente e articule as mesmas, justificando as suas opções metodológicas e os procedimentos propostos.

A monografia é composta por três capítulos sendo que em cada capitulo se compõe em subcapítulos.
O autor aponta o conceito do letramento para o uso efetivo da leitura e escrita nas práticas sociais. Ele enfatiza que a questão abordada é ampla, pois requer um envolvimento dos profissionais em educação na inserção social dos indivíduos nos mais diversos estilos e tipos de textos existentes em seu dia a dia. A metodologia usada por ele consiste :
1) revisão de literatura de autores como:
Magda B. Soares, Leda Verdiani Tfouni, Emília Ferreiro, Paulo Freire, Ângela
Kleiman, Álvaro Pinto, entre outros.
2) observação de algumas aulas (em salas
diferentes) buscando analisar as práticas realizadas em tais locais e relacionandoas com a prática social do sujeito.

Aponta o papel do educador em sua grande
missão, que seria o de estreitar a distância entre a escrita e a realidade social do indivíduo, usando os meios necessários para consegui-lo.Podemos considerar, então, o letramento como a satisfação de uma
necessidade que, em nossa sociedade, tem se transformado algo imprescindível para uma completa inserção do indivíduo em seu meio social. Entretanto, quando ele não a alcança, sente - se inferiorizado como conseqüência do seu despreparo para enfrentar, tanto os mais simples requisitos de qualificação básica, ou requisitos mais complexos de leitura, escrita e interpretação de conceitos, como acontece em organizações complexas, como das indústrias, comércio, serviços burocráticos ou similares. Por isso, a autora Tfouni ressalta:
“A ausência tanto quanto a presença da escrita em uma sociedade são
fatores importantes que atuam ao mesmo tempo como causa e conseqüência de transformações sociais, culturais e psicológicas às vezes radicais”

QUESTÃO 03:Indique formas possíveis de identificar o que poderá ser atingido e assim o que poderá saber o que poderemos ter alcançado pragmaticamente, cognitivamente ou deonticamente e qual o momento de dar um término de nossa monografia.

O autor alcanço os requisitos pragmaticamente e cognitivamente. O momento do termino é quando você consegue atingir todos os objetivos propostos e chega a uma conclusão.

Meu Pré projeto de monografia

Turma,

O tema de minha monografia, atualmente está definido como: MUDANÇAS OCORRIDAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE SALVADOR PARA TRABABALHAREM A LEI 10.639/2003
SUMÁRIO


INTRODUÇÃO 04


PROBLEMA E OBJETIVO DE PESQUISA 05


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 06


A LUTA E HISTÓRIA DOS MOVIMENTOS NEGROS 06



A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 09


ETNIA, RAÇA E RACISMO (Discriminação e Preconceito) 10

FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES 11

METODOLOGIA 13

REFERÊNCIAS 14

INTRODUÇÃO

Este projeto discute as mudanças ocorridas no processo de formação continuada dos professores da rede municipal de salvador para trabalharem a lei 10.639/2003 nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Essa inquietação surgiu através da analise os documentos oficiais acerca da Lei nº. 10.639: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Parecer CNE/CP 003/2004, a Lei nº. 10.639 de 09 de Janeiro de 2003, a Resolução nº. 1 de 17 de Junho de 2004 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etinico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, os documentos supracitados fez levantar alguns questionamentos sobre a viabilidade e efetiva concretização nas Instituições de ensino público, em especial as da Rede Municipal do Salvador, e considera-se importante verificar se está ocorrendo uma capacitação dos profissionais diretamente envolvidos nessa relação de ensino-aprendizagem, que é a figura do professor, principal ator na concretização da Lei.
Na construção de uma democracia profunda, bem como a contestação da exclusão, os sujeitos deverão passar por uma formação mais crítica e na qual possam se posicionar, comprometidos com a transformação social e as condições de vida digna de amplos setores da população. É necessário também que se criem condições de sujeitos construtores de outras utopias sociais, onde não ocorram às segregações e se respeitem as diferença, isso somente será possível se houver uma escola diferente, uma escola de professores e alunos: sujeitos críticos e reflexivos.
A Lei 10.639 busca – e espera-se que com a implementação esta situação se modifique – tratar de forma verdadeira e coerente a condição do negro na sociedade brasileira assim como a contribuição do povo africano e sua História e Cultura. Até então a educação excluiu as contribuições do povo africano, ou este foi tratado de forma estigmatizada. E para que isso ocorra é muito importante que o educador esteja com formação de base bem sólida e consiga assim desmistificar alguns conceitos acerca dos negros escravizados em nossa terra Brasil e sua cultura africana.A proposta central deste Projeto de Pesquisa é identificar as mudanças ocorridas no processo de formação continuada dos professores da Rede Municipal de Salvador para trabalharem a Lei 10.639/2003 nas séries iniciais, para tal serão analisados o nível de formação teórico - pratico do professor com a lei 10.639/03, que tipo de contato está efetuando, quais cursos de educação continuada estão realizando e que atividades de formação partiram da Secretaria de Educação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Analisar o contexto histórico da questão racial abordado nas escolas;

Observar se a esfera municipal está oferecendo gratuitamente os cursos de formação continuada e capacitação para os professores trabalharem a Lei 10.639/03;

Verificar como as Escolas Municipais de Salvador estão trabalhando em seu Projeto Político Pedagógico a questão da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

Identificar qual o percentual de professores que estão realizando cursos de formação continuada ou se já realizaram;


Verificar de que forma os Conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira estão sendo trabalhados em salas de aula na Rede Municipal da Cidade do Salvador;
Metodologia
Será realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, através de um estudo de caso, e para tanto, serão feitas entrevistas com os professores de duas escolas da Rede Municipal de Salvador com o objetivo de fazer uma comparação acerca da efetivação da Lei 10.639/2003, entre as Escolas Municipais: Escola Municipal do Pau Miúdo, localizada no Bairro do Pau Miúdo, e a Escola Maria Quitéria, localizada no Bairro das Pitangueiras. Ainda serão analisadas as Diretrizes Curriculares Municipais lançadas pela a SMEC (Secretaria Municipal da Educação e Cultura) elaboradas em parceria com o CEAFRO para implementação da Lei 10.639, de janeiro de 2003, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos ensinos Públicos e Privados resultou na mudança da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 9.394 em 2003, além de realizar visitas as escolas a fim de observar os conteúdos na prática docente e finalmente será feita uma analise dos dados disponíveis no CEAO/CEAFRO. O Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) é um órgão suplementar da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), criado em 1959 para o estudo, a pesquisa e ação comunitária na área dos estudos afro-brasileiros e das ações afirmativas em favor das populações afro-descendentes, bem como na área dos estudos das línguas e civilizações africanas e asiáticas. CEAFRO (Educação e Profissionalização para a Igualdade Racial e de Gênero) um órgão suplementar do CEAO a respeito da capacitação dos professores.
Fontes Primárias - entrevista com professores das Escolas supracitadas. Analise dos planos de aula e observação de algumas aulas no período de aproximadamente um mês, a fim de perceber a utilização da lei no currículo.
Fontes Secundárias - documentos disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Salvador relacionado ao tema.

Continuando sobre Monografia escolhida

A estrutura do sumário da dissertação é a seguinte:

SUMÁRIO

LISTA DE QUADROS..............................................................................VII
LISTA DE GRÁFICOS........................................................................... VIII
RESUMO......................................................................................................IX
ABSTRACT...................................................................................................X
1 INTRODUÇÃO........................................................................................11
2 RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL.....................................................16
2.1 RAÇA: CONSTRUÇÃO SOCIAL E TROPO...................................16
2.2 FORMAÇÃO ÉTNICO-RACIAL BRASILEIRA: BREVE
RECORTE HISTÓRICO....................................................................20
2.3 A DOUTRINA DO BRANQUEAMENTO.......................................23
2.4 A “DEMOCRACIA RACIAL” NO BRASIL....................................26
2.4 O NEGRO NO PARANÁ..................................................................31
3 A ESCOLA E AS RELAÇÕES RACIAIS ............................................43
3.1 A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA: A REPRODUÇÃO................46
3.2 O CURRÍCULO “OCULTO” ............................................................55
3.3 O SILENCIAMENTO NA ESCOLA ................................................60
3.4 A FUNÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO ...............................................67
3.5 A IMAGEM DO NEGRO NO LIVRO DIDÁTICO..........................72
3.6 A CONSTRUÇÃO DA LEI 10.639/03 E SEU PAPEL NA
EDUCAÇÃO ......................................................................................80
3.6.1 A LEI 10.639/03 COMO FRUTO DA LUTA ANTI-RACISTA DO
MOVIMENTO NEGRO..............................................................86
4 METODOLOGIA DA PESQUISA........................................................94
4.1 PASSOS METODOLÓGICOS..........................................................94
4.2 CARACTERÍSTICAS DO CAMPO................................................100
vi
5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E ANÁLISE ....................104
5.1 OBSERVAÇÃO DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS.......................109
5.2 RESULTADOS DAS ENTREVISTAS: ..........................................117
5.4 OS LIVROS DIDÁTICOS ANALISADOS ....................................140
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................166
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ...............................................173
ANEXOS.....................................................................................................186

E o Resumo se apresenta da seguinte forma:

RESUMO
Esta pesquisa teve como pano de fundo as reflexões em âmbito nacional em relação ao tema das
relações étnico-raciais no Brasil. O foco central de estudo foram as relações raciais e as práticas
educativas de professores, especificamente dentro da realidade sócio-educacional de escolas
públicas na cidade e região metropolitana de Curitiba. Para isso, à luz da lei 10.639 de 2003 sobre o
ensino de História da África, analisou-se como estão representados o negro e a história da África
nos livros didáticos de história de 6ª e 7ª séries, qual é a visão dos professores e qual vem sendo sua
prática pedagógica em sala de aula. Para tanto, delimitou-se como universo de pesquisa e estudo de
caso uma escola localizada na periferia da cidade de Curitiba. A partir de uma abordagem
qualitativa de natureza interpretativa, foram entrevistados profissionais pedagogos, professores,
funcionários e alunos para saber como se dão as relações étnico-raciais na escola. Analisou-se
ainda, in fine, como as práticas docentes têm contribuído para a discussão do papel da escola
(problematizadora/reprodutora) em relação às práticas discriminatórias a negros no ambiente
escolar. A pesquisa evidenciou elementos que constataram as hipóteses levantadas, tais como:
formas de silenciamento da questão racial e de práticas discriminatórias na escola; a idéia de
democracia racial brasileira perpassando todo o ambiente escolar; os livros didáticos analisados não
avançaram na problematização e na desconstrução das imagens negativas dos negros, que ainda
estão associadas à escravidão e à inferioridade do negro na formação cultural do País, principal
reivindicação dos movimentos negros desde a década de 70; a lei 10.639/03, apesar de 4 anos de
sua implementação, é pouco conhecida e não está sendo colocada em prática pelos professores
desta escola; há formas de racismo explícito e implícito no ambiente escolar, negado pelos
professores, denotando estarem pouco preparados para lidar com a questão racial em sala de aula.
No final da pesquisa, evidenciamos a importância da lei 10.639/03, se não para resolver totalmente
o problema educacional dos negros, mas, para contribuir na problematização das relações raciais e
apontar novos caminhos para diminuir as grandes diferenças sociais existentes no interior das
escolas de todo o Brasil.
Palavras-chave: relações étnico-raciais, educação, livros didáticos, escola pública, discriminação.

Monografia escolhida

Olá Turma!

Na realidade eu estou encantada com uma dissertação que descobrir acessando a internet. Tive grandes dificuladades em achar uma publicação de uma monografia na tematica pesquisa, que versa sobre a Lei 10.639/03, por isso ao encontrar essa dissetação, achei pertinente socializar com as colegas.
O mestrando, cujo nome é Abel Ribeiro dos Santos, defendeu sua dissertação no ano de 2007. O tema tem o titulo de: EDUCAÇÃO E RELAÇÕES RACIAIS: UM ESTUDO DE CASO
A universidade onde foi defendido este honrado trabalho foi a UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.
Que na opinião o trabalho ficou muito rico, pelo fato de ser uma região do país, onde a discriminação racial é notória, pois há um embraquecimento da população lá existente.
Abel inicia seu trabalho com uma foolha dedicada a duas citações:
“A grande tarefa no campo da educação” há
de ser a busca de “caminhos e métodos para
rever o que se ensina e como se ensina nas
escolas públicas e privadas, as questões que
dizem respeito ao mundo da comunidade
negra” (ROCHA, 1998, p. 56).

Respeitem meus cabelos, brancos.
(Chico César)
Respeitem meus cabelos, brancos
Chegou a hora de falar
Vamos ser francos
Pois quando um preto fala
O branco cala ou deixa a sala
Com veludo nos tamancos
Cabelo veio da áfrica
Junto com meus santos
Benguelas, zulus, gêges
Rebolos, bundos, bantos
Batuques, toques, mandingas
Danças, tranças, cantos
Respeitem meus cabelos, brancos
Se eu quero pixaim, deixa
Se eu quero enrolar, deixa
Se eu quero colorir, deixa
Se eu quero assanhar, deixa
Deixa, deixa a madeixa balançar.

Monografia escolhida

"Afetividade e Aprendizagem: Resoluções das dificuldades do Aprendiz"

A autora dessa monografia inicia seu trabalho apresentando as questões que serão abordadas no decorrer do trabalho. Ela apresenta as desmitificaçoes de mitos com relação as dificuldades de aprendizagem, apresentando diversas abordagens sobre o assunto.

A aluna tb explana no seu trabalho algumas teorias,utilizadas para responder os seus questionamentos, como a psicologia psicanalítica de Sigmund Freud e seus seguidores que focaliza os processos afetivos e emocionais do desenvolvimento da personalidade e da socialização. Além das teorias cognitivas de Jean Piaget e Vygotsky, sendo que o primeiro investiga o processo de aquisição do conhecimento intelectual da criança, resultado da interação com o meio e o segundo fundamenta seus estudos nas relações sociais entre o indivíduo e o meio exterior, mediada por sistemas simbólicos.

O trabalho se desenvolve em três etapas, primeiro o lugar ocupado pela afetividade na obtenção do conhecimento, em seguida, destaca as implicações nas dificuldades de aprender e por fim, a descrição de um estudo de caso que envolve um estudante que tem dificuldades de aprendizagem.

Pude perceber na leitura dessa monografia que a dimensão pragmática aparece em quase toda a estrutura do texto, na explanação das teorias dos estudiosos e também no estudo de caso, que é o relato de algo real, indiscutível. Porém, a análise dela feita ao estudo de caso, parti para a dimensão congnitiva, pois ela demonstra seu pensamento diante da situação. Não percebi a dimensão deontica na monografia estudada.

Relato da aula do dia 24/03/09

A aula do dia 24 de março de 2009, algumas colegas apresentaram definições sobre parágrafo, e apresentaram algumas monografias pesquisadas identificando as questões pragmáticas, cognitivas e deonticas.
O professor discursou sobre a importância do prazer ao realizar a pesquisa e produzir sua monografia.
Ficou combinado na próxima aula continuarmos as apresentações e já expôr nossas tematicas das monografias.

Atenciosamente,

Carolina Campos

PARÁGRAFO

Meu texto sobre parágrafo:

PARÁGRAFO
É um componente central de uma dissertação, mas o que define o parágrafo não é o seu tamanho, mas a unidade e coerência de idéias entre estas sentenças que torna a seção em um parágrafo.
Antes de começar a determinar qual será a composição de seus parágrafos, você deve primeiro entender qual a idéia central na sua dissertação em particular. A informação abarcada em seus parágrafos deve ter relação com esta idéia central. Os´parágrafos devem lembrar ao leitor, em cada ponto possível, que há uma relação recorrente entre sua idéia central e suas informações.
A decisão sobre o que colocar em seus parágrafos, em última instância, começa com o desnvolvimento das idéias, por este processo chamamos de processo de tempestade mental.
Seja qual for o tema de sua dissertação, é sempre uma boa idéia pensar em todas as questões que cercam o tema e os objetivos finais que deseja expressar. Este processo pode assumir diversas formas. No entanto, cada parágrafo em uma dissertação deve ser: 1) Unificado: todas as sentenças devem se referir à idéia principal da dissertação; 2) Coerente: as sentenças devem ser organizadas de modo lógico e devem seguir um plano definido de desenvolvimento; 3) Bem desenvolvido: cada idéia central discutida no parágrafo deve ser explicada e apoiada adequadamente através de evidências e detalhes que trabalhem junto para explicar a idéia central.

Parágrafo Narrativo

Olá!!!

Não vou poder fala sobre o que significa parágrafo e sobre opções de desenvolvimento de um parágrafo, pois o livro escolhido por mim já foi utilizado por outra colega, ficando com isso redundante a minha explanação sobre o mesmo assunto. Portanto, como o tema é amplo irei abordar outro aspecto que é o "Parágrafo Narrativo".
Narração
Segundo Garcia (p. 254), a matéria da narração é o fato, qualquer acontecimeto de que o homem participe direta ou inderetamente. No parágrafo narrativo não há tópico frasal explícito, pois ele é marcado pelo inesperado.
A diferença que se percebe do parágrafo narrativo para o descritivo é a presença de personagens atuantes, homens ou animais. Pode não haver movimentação das personagens, basta que haja tensão.

O parágrafo narrativo pode ter as seguintes características:
1)Ordem e ponto de vista
2)Enredo e intriga
3)Tema e assunto
4)Situações dramáticas
5)Variedades de narração

Como exemplo de um parágrafo narrativo temos:

constrangido
olhava o teto
calara
grave
sufocando ousadias
fugitivo e desligado
abafava
se defrontaram
o teor doantepenúltimo período
à espreita
fitavam implacavelmente

Rachel de Queiroz

.

E o meu tema de monografia?!?!

Ando pensando muito sobre isso e decidi que faria algo relacionado à formação de professores, pois, ao longo da minha trajetória na faculdade, concluí que ela é a base para a qualidade da educação. Como melhorar essa qualidade (que, para mim, recai na educação para a cidadania - uma educação menos conteudista e mais reflexiva. Temos de ensinar o aluno a pensar o mundo que ai está) se não há uma formação adequada para os próprios professores? Se o professor, que é o mediador dos processos de ensino-aprendizagem, não tem uma formação adequada, como formar bem os seus alunos?
Ainda estou confusa e tenho consciência de que preciso delimitar o meu tema.
Estou me mobilizando para ajeitar tudo e espero que dê certo!

Texto sobre a monografia escolhida, respondendo às questões geradoras

A monografia escolhida por mim, foi:

"Um olhar sobre a formação de professoras para a Educação Infantil: saberes experienciais e histórias de vida".
A autora ressalta que o seu desejo de refletir conscientemente sobre o seu papel como professora e possibilitar que outros docentes se atentem para essa reflexão, permeou as suas idéias.
Ela atua na Ed. Infantil e, através de sua pesquisa, busca aprofundar-se na formação de professoras dessa área.
O seu problema de pesquisa consiste no questionamento: "Em que medida os saberes experienciais e da história de vida das professoras de Ed. Infantil podem contribuir para a sua valorização social no sentido de reconhecê-las como profissionais da educação?".
Os objetivos da pesquisa sã0:
- Compreender a influência dos saberes da experiência e da história de vida na prática pedagógica;
- Entender os aspectos sociais e políticos que influenciaram historicamente a formação das professoras de Ed. Infantil;
- Conhecer a trajetória da Educação Infantil como instituição de cuidar e as possibilidades de torná-la um ambiente educativo.
A autora, inicia a sua dissertação, fazendo a análise histórica da Ed. Infantil (antes/depois). Nessa abordagem, é possível notar a dimensão pragmática, na medida em que ela conta todo o percurso dessa etapa de ensino e descreve os fatos e ocorrências. Antigamente, a escola primária tinha apenas a função de cuidar afetivamente, ou seja, era assistencialista. Nos dias atuais, o professor não é mais a "tia" que cuida, mas quem dispara e torna-se mediador de situações propostas de ensino-aprendizagem e estímulo às crianças. A escola de Ed. Infantil torna-se um espaço educativo, além do cuidado.
Ela destaca: "Acredito que toda a conquista que esse segmento adquiriu, desde a CF/88, mostra como a criança pequena necessita que o professor tenha adquirido, ao longo de sua formação, além dessas características, outras habilidades e outros conhecimentos, observando as necessidades de cada faixa-etária e o potencial que cada idade revela sobre a criança, organizando os conteúdos a serem trabalhados de modo a favorecer a aprendizagem, entre outros aspectos importantes para que a escola de Ed. Inf. seja um espaço de cuidado e educação." Nessa fala, podemos observar a dimensão cognitiva da autora, na qual ela expõe o seu pensamento.
Ela ainda defende a formação continuada e que o profissional de educação não pode ser considerado uma "tia", pois ele traz consigo muitas responsabilidades.
No tópico "Caminhos e Trilhas Metodológicas", ela explica a sua metodologia de trabalho. Primeiro fez uma pesquisa qualitativa e bibliográfica e, depois, um plano de leitura com levantamento bibliográfico sobre o tema. Além disso, realizou leitura e fichamento de textos para organizar um esquema de desenvolvimento da escrita do trabalho. Por fim, fez relações diversas.
Ao concluir, percebemos a dimensão deontica fortemente nesse parágrafo: "Essas professoras necessitam sim valorizar os conhecimentos que suas experiências diárias lhe possibilitam produzir, fugindo da concepção de docentes meramente reprodutivistas, assumindo-se como produtoras de conhecimentos conscientes e com significado para a concretização de uma verdadeira prática pedagógica."

tipo de parágrafo

Parágrafo Descritivo

É aquele que descreve o objeto, ser, coisa, paisagem ou até mesmo um sentimento. Tal descrição se dá pela apresentação das características predominantes e pelo detalhamento destas. É, portanto o objeto matéria da descrição.

Uma descrição perfeitamente realizada não se mostra pelas minúcias descritivas do objeto e sim pela compreensão deste através da imagem reproduzida pela rica imaginação e pela utilização correta dos recursos de expressão, apresentando traços específicos do objeto da descrição, sem se preocupar com os supérfluos.

A descrição deve apresentar o ponto de vista do observador, ou seja, o ângulo do qual será feita a descrição, não só o físico, mas também a atitude da observação.

Quanto ao objeto a ser descrito, deve o autor apresentar o posicionamento físico deste, de forma a permitir ao leitor a firme criação do cenário em sua mente. Esta apresentação se dá pela disposição ordenada dos detalhes, o que cria uma cadeia de idéias que será absorvida pelo leitor.

O posicionamento psicológico é outro ponto a ser apresentado. Este direciona a descrição para caminhos diversos: o do subjetivismo, quando o autor deixa transparecer o seu estado de espírito, suas preferências e opiniões, assim descrevendo não apenas o que vê, mas o que pensa ver, usando para tal, expressões carregadas de conotação; a descrição pode ser também direcionada para o objetivismo, que é a pura descrição, fidelíssima ao que se vê, retratando exatamente o quadro contemplado, e desta forma, com a pura utilização da linguagem denotativa.

Os personagens devem também ser descritos, e esta, reveste-se de maior complexidade pois, a simples enumeração de características tornaria o personagem desinteressante. Deve então o autor, valendo-se dos recursos de linguagem, formar uma representação viva do objeto descrito, transmitindo além das características físicas, o retrato psicológico do personagem.

A descrição deve abranger também a paisagem ou ambiente, e não como resultado de mera observação, mas como de um contágio efetivo da natureza ou ambiente sobre o autor, o que o integra ao quadro e permite maior dinâmica à descrição. Ao descrever paisagem ou ambiente, cuidados especiais devem ser tomados para que não se valorize em demasia aspectos secundários, deixando à parte os principais.

terça-feira, 24 de março de 2009

trabalho

O professor pediu que desenvolvesse um trabalho com o analise de uma monografia. Eu escolhir uma na biblioteca da.

Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação

Tema: Evasão escolar no ensino fundamental noturno.
Titulo: Analise critica de fenómeno evasão escolar, numa pespectiva histórica e social.
De: Gioconda de Freitas.
Orientada por: Fernanda Maria Gonçalves de Almeida.

A finalidade da aluna era mostrar as principais causas da evasão escolar na educação de jovens e adultos que é ministrado a noite. O estudo que foi realizado para mostrar os problemas da evasão foi de suma importância , por ser uma área que precisa de grande atenção e por já existir um interesse especial pelo tema, em virtude de já ter uma convivência com o mesmo no seu cotidiano e também pelas dificuldade enfrentada pelos alunos dessa modalidade.
Surgem então a necessidade de observar e analisar os aspectos que estão relacionada com a ocorrência da evasão e tentar buscar quais as causas desse movimento que através de uma pesquisa de campo ficou comprovada quais as possíveis causas, entre outras temos: o trabalho, a violência, problema familiares e a distância da escola.
Quanto a sua estrutura estética, mostra está dentro do padrão dos elementos pré-textuais,textuais e pós-textuais.
Não encontrei na monografia possíveis modificações para fazer, até porque não tenho como definir se o objetivo geral de Gioconda foi realmente alcançado, mas algumas ideias irão me ajudar no desenvolvimento da minha monografia como:
  • Explorar mais as causas da evasão escolar.
  • Políticas públicas para diminuir esse alto índice de evasão.
  • Métodos que os professores utilizam para garantir a frequência e a permanência desse alunos.
O trabalho de Gioconda,poderia servir para perceber os problemas da evasão, por ter sido feito uma pesquisa de campo com entrevista a professores e estudantes e assim fazer um trabalho para garantir a presença de todos.

parágrafo

Parágrafo: É o conjunto de frases que forma uma sequência com sentido, o importante é visualizar se no texto há uma coesão entre os parágrafos e se há coerência no que se diz, se tem uma sequência de ideias.

Os parágrafos podem ser de três formas:

Longos: São textos mais cientifico e académico que exige uma explicação mais detalhadas.
Médios: São textos para leitores que não possuem muito tempo para fazer uma leitura detalhada, estão presente em livros, revistas e jornais
Curtos: são textos próprios para texto pequenos. Estão presentes em chamada de noticias, artigo, carta social, editoriais e livros infantis.

Umas perguntas?!? Por quê? Como? Quando?

Quando começamos a ser questionados como estão as nossas verdades, de como nos comprometemos com nós mesmo, quando é que começamos a não ficar mais acomodados com tudo, quando nós não nos admiramos mais com o simples da vida com o comum!...

Começo a ler novamente O Mundo de Sofia e me abre os olhos...
"... aqueles professores e nos sabidões que ou estão satisfeitos com o pouco que sabem, ou então vivem se gabando de que sabem um montam de coisas nas quais na verdade não fazem a menor idéia." " Um filosofo sabe muito bem que , no fundo, ele sabe muito pouco. Justamente por isto ele vive tentando chegar ao verdadeiro conhecimento." " Só sei que nada sei."

E assim, o fato de não saber tão pouco não nos deixa em paz.
E por isso não me deixarei fazer uma monografia para apenas cumprir um pré requisito da academia. Escreverei sobre o que acredito, não escreverei o que os outros quereram ler.

Inté... para novos momentos
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: PROJETO DE MONOGRAFIA
PROFESSOR: MIGUEL BORDAS
ALUNA: LOURDES BERNADETE ELOI SANTANA



ASSUNTO: FORMAS DE ORGANIZAR O PARÁGRAFO


INTRODUÇÃO:

Segundo Othon Garcia, o parágrafo é uma unidade de composição constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada idéia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela.
Para o autor, pode haver diferentes tipos de estruturação de parágrafo, tudo dependendo da natureza do assunto e sua complexidade, do gênero de composição, do propósito, das idiossincrasias e competência do autor, tanto quanto da espécie de leitor a que se destine o texto. O conceito de parágrafo supra se aplica a um tipo de parágrafo considerado como padrão, não só no sentido de modelo que se deva imitar, mas também no sentido de ser freqüente, ou predominante, na obra de escritores de mérito reconhecido.
O parágrafo facilita ao escritor a tarefa de isolar e depois ajustar convenientemente as idéias principais da sua composição, permitindo ao leitor acompanhar–lhes o desenvolvimento nos seus diferentes estágios. Deve conter um processo completo de raciocínio e ser suficientemente curto para permitir analisar os componentes desse processo. A extensão do parágrafo depende da divisão do assunto, então, idéias mais complexas devem se desdobrar em mais de um parágrafo.
Em geral o parágrafo-padrão, aquele de estrutura mais comum, é composto de duas ou três partes: a introdução – contendo a idéia-núcleo –, o desenvolvimento – elucidando a idéia-núcleo – e, mais raramente, a conclusão. O tópico frasal, quando existente, é normalmente composto por um ou dois períodos curtos iniciais, encerra de modo geral e sucinto a idéia-núcleo do parágrafo e pode se apresentar como: declaração inicial, definição, divisão. Existem outros modos de iniciar o parágrafo, tais como: alusão histórica, omissão de dados identificadores num texto narrativo, interrogação. Há, ainda, a possibilidade de o tópico frasal vir implícito ou diluído no parágrafo.


OPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DE PARÁGRAFO:

1 – ENUMERAÇÃO OU DESCRIÇÃO DE DETALHES
É uma das formas mais comuns e ocorre de preferência quando há tópico frasal inicial explícito.
Ex: “Era o casarão clássico das antigas fazendas negreiras. Assobradado, erguia-se em alicerces o muramento, de pedra até meia altura e, dali em diante, de pau-a-pique (...) À porta da entrada ia ter uma escadaria dupla, com alpendre e parapeito desgastado. (Monteiro Lobato)
2 – CONFRONTO
Consiste em estabelecer confronto entre idéias, seres, coisas, fatos ou fenômenos. Normalmente, suas formas são o contraste e o paralelo. Utiliza a antítese e a analogia, procurando explicar o estranho pelo familiar.
Ex: “Embora a vida real não seja um jogo, mas algo muito sério, o xadrez pode ilustrar o fato de que, numa relação entre pais e filhos, não se pode planejar mais que uns poucos lances adiante. No xadrez, cada jogada depende da resposta à anterior, pois o jogador não pode seguir seus planos sem considerar os contra-ataques do adversário, senão será prontamente abatido. O mesmo acontecerá com um pai que tentar seguir um plano preconcebido, sem adaptar sua forma de agir às respostas do filho, sem reavaliar as constantes mudanças da situação geral, na medida em que se apresentam.” (Bruno Betelheim, adaptado)
3 – ANALOGIA E COMPARAÇÃOk

Ex: “A Revolução Industrial interferiu na organização do espaço geográfico. Ocorreu uma grande diferenciação entre o campo e a cidade com a Revolução Industrial e a organização do espaço físico em países ou Estados-nações. As cidades começam a crescer em ritmo acelerado. O meio urbano passa a ser a sede das indústrias e dos serviços modernos como bancos, universidades, administração etc. As cidades se tornam a sede de cada região. O meio rural vai gradualmente sendo influenciado pelas formas de produção da indústria moderna (mecanização e relação assalariada).”

4 – CITAÇÃO DE EXEMPLOS
Em muitos casos, a enumeração de exemplos confunde-se com a enumeração de detalhes.
Ex: “A televisão, apesar das críticas que recebe, tem trazido muitos benefícios às pessoas, tais como: informação, por meio de noticiários que mostram o que acontece de importante em qualquer parte do mundo; diversão, através de programas de entretenimento (shows, competições esportivas); cultura, por meio de filmes, debates, cursos.”
5 – CAUSAÇÃO E MOTIVAÇÃO
5 – a) Razões e conseqüências
Após uma declaração inicial são apresentadas razões ou explicações.

Ex: “Por que os estudantes têm dificuldade de escrever: Uma das razões é a falta de leitura. Outra, a falta de treino. A escola deve sanar essas deficiências.”
5 – b) Causa e efeito


6 – DIVISÃO E EXPLANAÇÃO DE IDÉIAS “EM CADEIA”
O desenvolvimento recorre à decomposição: divide o todo em partes e depois retoma uma a uma.

Ex: “Como se divide o sujeito em português: O sujeito pode ser simples, composto e indeterminado. O simples tem um núcleo. O composto, mais de um. O indeterminado ninguém sabe. Há um sujeito, mas não se consegue apontá-lo.”


7– DEFINIÇÃO
Nesse modo de desenvolvimento o tópico frasal é constituído pelo primeiro período do qual o segundo é apenas reforço.
Ex: “A informática tem importante papel no ensino hoje em dia. Por informática devemos entender tudo aquilo que se refira à criação, manipulação e transmissão de informação por intermédio de computadores, essas máquinas incríveis que estão cada vez mais dominando o homem -- no trabalho, na vida doméstica, no lazer.”