terça-feira, 16 de junho de 2009

respondendo as questões III e IV

O desenvolvimento da escrita infantil, a partir de 3 anos

O papel do professor da Educação Infantil no desenvolvimento do grafismo infantil, em torno dos 2 e 3 anos.




O desenvolvimento da escrita infantil, a partir de 3 anos

O Tema que esta sendo exposto O papel do professor da Educação Infantil no desenvolvimento do grafismo infantil, em torno dos 2 e 3 anos esta sendo elaborado a partir de leituras bibliográficas e documentais, e experiências em sala de aula. Com o objetivo primordial de conhecer o trabalho realizado pelo professor, seu entendimento sobre o grafismo infantil e sua formação,interpretando a realidade pesquisada, tentando ser bastante profundo e detalhado, tendo como local a cidade de Salvador, no bairro de Pernambués, em uma escola de pequeno porte, durante o segundo semestre do ano de 2009. As leituras bibliográficas trarão um leque de informações que serão fundamentais para a minha observação em campo. Construir, metodologicamente, uma pesquisa acadêmico-científica implica em delimitar as concepções teóricas e as técnicas que serão empregadas, de acordo com o campo que será investigado, pois como já enfatizava Lênin (1965) “o método é alma da teoria”. A metodologia aplicada em campo será qualitativa, pois o tema estudado é de origem complexa, com observação da ação do professor, e entrevistas sobre assuntos que permeiam o tema, como: formação profissional, entendimento sobre o grafismo infantil, relação emoção/produção, fases do grafismo e o que surgir. Serão recolhidas algumas produções infantis, com a autorização de pais, crianças e professor, para uma análise sobre o grafismo e a interpretação dada pelo professor. É de grande importância a análise do tema apresentado pois se formos comparar o que esta no ideal proclamado pelas reformas educacionais brasileiras na educação infantil com o real das salas de aula, iremos nos deparar com uma divergência gritante. Um exemplo é que , nesta mesma direção, a LDB também pela primeira vez na história das legislações brasileiras proclamou a educação infantil como direito das crianças de 0 a 6 anos e dever do Estado. Ou seja, todas as famílias que optarem por partilhar com o Estado a educação e o cuidado de seus filhos deverão ser contempladas com vagas em creches e pré-escolas públicas. Porém isso não ocorre.

Com relação às profissionais da educação infantil, a lei proclama ainda que todas deverão até o final da década da educação ter formação em nível superior, podendo ser aceita formação em nível médio, na modalidade normal. Ou seja, até o ano de 2007 todas as profissionais que atuam diretamente com crianças em creches e pré-escolas, sejam elas denominadas auxiliares de sala, pajens, auxiliares do desenvolvimento infantil, ou tenham qualquer outra denominação, passarão a ser consideradas professoras e deverão ter formação específica na área. É importante ressaltar o desafio que esta deliberação coloca uma vez que muitas dessas profissionais não possuem sequer o ensino fundamental.

Em relação à formação das profissionais que hoje atuam com as crianças pequenas em creches e pré-escolas, vê-se uma avalanche de cursos chamados emergenciais, em sua grande maioria pagos, e que são justificados pelo prazo estabelecido pela LDB, de dez anos desde a sua publicação, para que todas tenham formação específica em nível superior, podendo ser aceito magistério, em nível médio. Mais uma vez o governo delega a essas professoras a responsabilidade por sua formação, sem assumir como sua a tarefa de fornecer as condições objetivas para que elas se profissionalizem.

Daí surge a necessidade de um estudo mais detalhado sobre a atuação desse professor no desenvolvimento do grafismo infantil, como esse professor estimula a criança a produzir e como ele entende essa produção.

Percebe-se então que durante a pesquisa foi possível conhecer os níveis de desenvolvimento do Grafismo Infantil e a grande responsabilidade do professor na construção de um ambiente favorável ao desenvolvimento do grafismo infantil. Destaco que o prazer encontrado pela criança no grafismo deixará de existir se não forem permitidas a exploração de sua função expressiva e a realização de seu potencial criativo, por isso, analiso que o professor deve repensar as expectativas quanto ao grafismo da criança, assim como o diálogo que estabelece com ela a respeito da sua produção gráfica.

O olhar que o professor dirige ao grafismo da criança apóia-se nas concepções que ele tem sobre o desenho enquanto linguagem, idéias constituídas na sua própria história e experiência com a linguagem. Desse modo, espera-se que esta pesquisa sobre o desenvolvimento do Grafismo Infantil venha contribuir para que professores e alunos a partir dessas vivências possam compreender os elementos intelectuais (significado e contextualidade) e elementos formais (cores, linhas, intensidade e dinâmica), que são evidenciados nos desenhos das crianças dentro de suas próprias linguagens e possam a partir desse conhecimento instigar sua capacidade criadora.

Com este trabalho, espero também estar fornecendo elementos facilitadores da relação em ensino-aprendizagem, contribuindo para que os envolvidos no processo, ampliem sua capacidade perceptiva, cognitiva, assim como o seu fazer e pensar pedagógico. Durante a pesquisa compreendi que os conteúdos e métodos de ensino devem estar vinculados à experiência individual de cada aluno e com a sua própria realidade sócio-cultural. Adotar uma metodologia adequada é um tanto difícil, pois cada uma delas apresenta suas vantagens e desvantagens.





Referências bibliográficas:


FERREIRO, Emília & TEBEROSKY, Ana. (1999) Psicigênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artmed,

MARTINS, Maria Anita Viviane. (2004). A Evolução do grafismo infantil e escrita. São Paulo: PUC mimeo (2007) O grafismo como forma de representação. São Paulo: PUC mimeo.

Monografia elaborada por Ribeiro:

http://74.125.95.132/search?q=cache:pYmubBpmraIJ:www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/grafismo_infantil.pdf+desenvolvimtno+do+grafismo+infantil&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

Kramer, S. (Coord.) (1994) Com a pré-escola nas mãos: uma

alternativa curricular para a educação infantil. São Paulo: Ática.

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998.

Um comentário:

  1. Daniela, você que está me dando ibope! Adoro pq todo dia você vai no meu blog. Você deve ser a visitante de número 1.002 hoje. Obrigada!

    O que você achou horrível? eu não vestir o que vc veste? Sorry. Um dia chego aos seus pés! Mas quem sabe se você trocar alguma ideia comigo eu possa aprender com você?

    Beijos!
    Ana - hoje vou assim off

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